If you read my post about the (incredible beyond words) Taylor Hawkins Tribute concert, you will know of my love for Dave Grohl and the Foos – and how that love has accompanied me from my teens, to my adulthood to…well whatever it is I am now.
As I said in that post, “He can play literally anything, he sings, he writes, he is goofy and seems like the coolest guy in Rock.” And it’s so true. I have watched the documentaries, the series and followed them for years. So when Dave announced his book, I knew I had to read it. But…I was going through a reading slump, and this book deserved nothing but my full, undivided attention. So I left it.
After the concert, which was such a meaningful, beautiful experience, I wanted to continue to feel close to the Foos (go ahead, laugh, I know it’s corny), and so it felt like the right time to read Dave’s book.
It was. I loved every word, every line, every story in The Storyteller – probably more than any other book I’ve read. So much that I’ve now also bought the audiobook, just so I can experience the stories again, this time with Dave’s actual voice.
Dave’s voice and his enthusiasm come to life through the pages. True to form, the various chapters are endearing, funny, moving, and inspiring. I loved them so much that I started underlining my favourite lines (in pencil, I’m not that crazy), the first time I’ve done that since my long gone days of textbooks and studying.
The Storyteller gives readers a more intimate look at one of our generation’s most prolific musicians, his passion for music, and the episodes that led him to where he is now, to be that Rock legend who (by the looks of it) is friends with all other Rock legends.
Dave often mentions the things that are crucial to him in life: family, friends, music. The stories of his devotion to his family are absolutely beautiful. And I was left in (further) awe of Violet Grohl after reading the chapter that mentions her school performance, where she sang Blackbird. Dave describes her performance in front of her school as so brave, that it inspired him to be brave himself for a performance of the same song. Which just makes me think of how much braver it was for her (at 16) to take the stage and sing in front of the Wembley crowd earlier this month. It inspired me to be braver with things I want to do as well!
Above all, it was a very inspiring book because of the theme that comes up often throughout the stories, that you should do what feels true to you. Inspiring those people who have felt that they don’t quite fit in to be themselves, to be weird, and let their freak flag fly. It says: embrace your differences, be nerdy, be goofy, follow your passion. It is beautiful, meaningful advice – one Dave has stood for all his career.
And of course, I loved the book for the stories of the Foos, and how lovingly he talks about the various members of the band, the family-like relationship they have and passion that they share for music. It’s beautiful beyond words. And probably even more powerful now, after the loss suffered in 2022.
It is fantastic that a man whose music (and goofy nature) has kept me going for decades, is now providing me with a whole new level of inspiration.
In the acknowledgments section, Dave writes “Someday I’ll have to tell you the rest”. I truly hope he does, because he is the greatest storyteller, and the coolest guy in Rock, and we love him (and his stories) so much.
T x
—
Se tiverem lido o meu post sobre o (incrível e indescritível) concerto de homenagem a Taylor Hawkins, já sabem do meu amor pelo Dave Grohl e pelos Foos – e como esse amor me acompanhou desde a adolescência, até a idade adulta e … bem, até o que quer que seja que sou agora.
Como disse nesse post, “Ele toca literalmente qualquer instrumento, canta, escreve, é pateta e parece o tipo mais porreiro do Rock”. E é tão verdade. Vi os documentários, as séries e acompanho os Foos há anos. Então, quando o Dave anunciou o livro, eu soube que tinha de o ler. Mas… estava a passar por uma crise de leitura, e este livro só merecia a minha atenção total e completa. Então esperei.
Depois do concerto, que foi uma experiência tão significativa e bonita, quis continuar a sentir-me perto dos Foos (podem rir à vontade, eu sei que é piroso), e então pareceu o momento certo para ler o livro.
E foi. Adorei cada palavra, cada frase, cada história – talvez mais do que de qualquer outro livro que já li. Tanto que entretanto que acabei por comprar também o audiobook, só para ouvir o Dave a ler as suas histórias.
A voz do Dave e o seu entusiasmo saltam das páginas. Como esperado, os vários capítulos são captivantes, engraçados, comoventes e inspiradores. Gostei tanto que comecei a sublinhar minhas frases preferidas (a lápis, não sou tão louca), a primeira vez que o fiz desde os longínquos dias em que andava a estudar.
The Storyteller dá aos leitores uma visão mais íntima de um dos músicos mais prolíficos da nossa geração, da sua paixão pela música e dos episódios que o levaram até onde ele está agora, até ser aquela lenda do Rock que (ao que parece) é amigo de todas as outras lendas do Rock.
Dave fala frequentemente das coisas que são cruciais para a sua vida: família, amigos, música. As histórias de sua dedicação à família são maravilhosas. E fiquei com (mais) admiração pela Violet Grohl (filha mais velha) depois de ler o capítulo que fala da sua actuação na escola, onde cantou Blackbird dos Beatles. Dave descreve a actuação na escola como tão corajosa, que o inspirou a ser corajoso para cantar a mesma música. O que me faz pensar no quanto mais corajoso foi para ela (com 16 anos) subir ao palco e cantar em frente da multidão em Wembley no início deste mês. Também me inspirou a mim a ser mais corajosa com coisas que quero fazer!
Acima de tudo, foi um livro muito inspirador por um tema que aparece com frequência ao longo das histórias: que devemos fazer o que nos parece certo e verdadeiro. Dave inspira assim aquelas pessoas que alguma vez sentiram que não se encaixavam, a serem elas mesmas, a serem estranhas e felizes. O livro diz: aceitem as vossas diferenças, sejam nerds, sejam patetas, sigam as vossas paixões. É um conselho bonito e importante – um que o Dave seguiu durante toda a sua carreira (e vida).
E, claro, também adorei o livro pelas histórias dos Foos, e como ele fala carinhosamente sobre os vários membros da banda, o relacionamento familiar que eles têm e a paixão que eles compartilham pela música. É tão bonito! Talvez mais poderoso ainda agora, depois das perdas sofridas em 2022.
É fantástico que um homem cuja música (e forma de ser apatetada) me aguentou e apoiou durante décadas, agora me esteja a dar todo um novo nível de inspiração.
Na seção de agradecimentos, Dave escreve “Algum dia terei de contar o resto”. Eu espero sinceramente que o faça, porque é um contador de histórias incrível e o tipo mais porreiro do Rock, e nós gostamos muito dele (e das suas histórias).
T x
