Esta semana comecei a ver a versão americana da série The Office. Mas deixem-me explicar como cheguei até ela.
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source: http://www.cinemablend.com/images/sections/55610/the_office_55610.jpg |
Há uns tempos, comecei a ouvir falar/ler sobre a comediante americana Mindy Kaling. Na altura estava a sair a o seu livro autobiográfico, Is Everyone Hanging Out Without Me? (And Other Concerns), e embora eu não conhecesse o seu trabalho como actriz fiquei imediatamente com vontade de ler – o problema foi encontrá-lo por cá.
Entretanto estreou a série The Mindy Project, criada e protagonizada por Mindy. A série é exactamente o que eu gosto de ver: uma comédia romântica, com personagens simpáticos e divertidos e (a melhor parte desta série em particular) uma protagonista normal. Mindy é engraçada, atraente, tem estilo, pinta, confiança em si mesma…e é uma rapariga normal!! Com curvas, manias, nervos, tudo o que qualquer outra rapariga tem. É refrescante num mundo em que todas ou quase todas as séries de TV e filmes são protagonizados por raparigas que mais parecem modelos.
Tendo começado a ver esta série, finalmente consegui encontrar e começar a ler o livro! E nele, Mindy fala frequentemente daquele que foi o seu primeiro grande trabalho em comédias para TV: a versão americana da série britânica The Office. Ora resultado: fiquei cheia de vontade de ver!
Na versão original, The Office foi desenvolvida por Ricky Gervais (que também protagoniza a série) e Stephen Merchant, e contava, em forma de “mockumentary” (documentário fictício) o dia-a-dia de uma empresa de papel em Slough. Como, confesso, nem sempre sou fã do humor de Ricky Gervais, nunca tive muita curiosidade em ver a versão original desta série, mesmo que do elenco fizesse parte Martin Freeman, actor de quem gosto bastante.
Mas com a combinação do livro de Mindy Kaling, o facto de ela entrar e ter escrito/realizado vários episódios da série, o elenco incluir Steve Carell e John Krasinski e a série ter ficado disponível no Netflix…fiquei convencida!
Os episódios são muito curtos, portanto rapidamente se vê uma série completa. E a série é muito cómica!
Na versão americana, The Office continua a ser um mockumentary que segue uma empresa de papel, desta vez a Dunder Mifflin em Scranton, Pennsylvania. Os personagens centrais, à volta dos quais giram os momentos de comédia da série são:
Michael Scott (Steve Carell) – o Regional Manager da empresa em Scranton, e personagem central da série. A sua vontade de ser um patrão “fixe”e amigo dos seus funcionários (em vez de um bom patrão) tornam-no ridículo, o que só piora com a sua ignorância, insensibilidade e tendência para dizer/fazer coisas que nunca deviam ser feitas num ambiente de trabalho! E nessa falta de jeito e noção do ridículo está a chave da maravilha que é esta série: um tipo de comédia que não tem medo de ferir susceptibilidades!
Dwight Schrute (Rainn Wilson) – o Assistant (To the) Regional Manager é um homem sem qualquer senso comum ou competências sociais. Tem uma adoração pelo chefe, Michael Scott, e esforca-se a todo o custo para o impressionar, e para mostrar quanto são próximos (não são)…Tem também uma rivalidade com:
Jim Halpert (John Krasinski) – é um representante de vendas, rapaz simples e simpático, que faz o contraste com as manifestaçōes de ignorância de Michael e dos exageros de Dwight. Ah e está perdido de amores por:
Pam Beesly (Jenna Fisher) – a recepcionista da empresa, simpática e paciente para com o chefe Michael. Noiva há vários anos de Roy, um dos trabalhadores do armazém da empresa, ambiciona ser mais do que uma recepcionista e tem uma relação de amizade especial com Jim.
Ora eu ainda só vou a meio da segunda (de nove) séries e já estou viciada! É tão fácil de ver, e tão boa para o final do dia, depois de um dia comprido de trabalho. E sim, eu sei que estou atrasada, porque a série acabou nos EUA no ano passado, mas estou mesmo contente por finalmente ter começado a ver, vale mesmo a pena!
Algum(a) de vocês já viu esta série? O que acham?
T xx